Neste sábado, 18 de outubro de 2014, com promoção da Linha Informação, Educação e Ética, do Grupo ITS (Informação, Tecnologia
e Sociedade) do Departamento de Ciência da Informação e Programa de
Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFSC, será realizada a primeira edição do Simpósio Práticas Ético-Profissionais de Bibliotecários e Arquivistas.
Objetiva-se discutir circunstâncias que representam dificuldades e estresse
profissional para bibliotecários e arquivistas, abordando-se fatores que
contribuem para a fragilização da condição de trabalho e desempenho dos
profissionais.17/10/2014
07/10/2014
ECOS DO XXXVII ENEBD - Brasília, julho de 2014
Na série Diálogos da UNB TV, conversa entre Luiz Milanesi (USP) e Francisco C. Souza (UFSC) realizada em julho de 2014 em que se faz um rápido panorama da Biblioteconomia Brasileira. Dentre os vários aspectos abordados dois destaques: o papel dos Conselhos profissionais e a pesquisa estudantil.
http://l.facebook.com/l/ 9AQEnKTQyAQGs5rSkzcXccclLf3oOP _4S8DhCEA-X8csQbQ/www.youtube. com/watch?v=c3jFoApXfo4&list= UUUUU5zBnxg55vaXymuFJDPw"
http://l.facebook.com/l/
24/08/2014
III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE INFORMAÇÃO PARA A SAÚDE - Fortaleza, Ceará, 16 a 19 de setembro de 2014
Bela mensagem dos Coordenadores do III SINFORGEDS!
"Temos o prazer de
recebê-los no III
Seminário Internacional de Informação para a Saúde que será realizado no período de 16 a
19 de setembro do corrente ano. O tema deste terceiro seminário é: Ciência da Informação e
Proteção da Documentação Sanitária na Sociedade Contemporânea. O III
SINFORGEDS tem como objetivos básicos promover discussões e ações que permitam
aos participantes conhecer e se apropriar das tecnologias eletrônicas e
digitais de informação e de comunicação com vistas à promoção da saúde
coletiva, bem como oferecer oportunidades e mecanismos de capacitação para que
os participantes conheçam o processo de produção, organização, padronização,
representação disseminação e recuperação da informação nas organizações de
saúde. Convidamos pesquisadores, profissionais e estudantes de graduação e de
pós-graduação das áreas de Ciência da informação, Saúde, Direito, Informática,
Gestão e demais interessados a participar do referido evento. Sejam todos
bem-vindos ao III SINFORGEDS, à Fortaleza, “Terra do Sol” e da Iracema
alencarina!
Um abraço,
Profa. Dra. Virgínia Bentes Pinto e Prof. Dr. Henry Holanda Campos
Coordenadores do III SINFORGEDS"
Profa. Dra. Virgínia Bentes Pinto e Prof. Dr. Henry Holanda Campos
Coordenadores do III SINFORGEDS"
Ver a Programação em: http://sinforgeds.com/index.php/sinforgeds/sinforgeds2014/schedConf/program
01/08/2014
Ecos do XXXVII ENEBD - Brasília 2014
Entrevistas pela UNB TV de palestrantes e de membros da Comissão Organizadora.
https://www.youtube.com/watch?v=JSgHqdyr898&list=UUUUU5zBnxg55vaXymuFJDPw
https://www.youtube.com/watch?v=JSgHqdyr898&list=UUUUU5zBnxg55vaXymuFJDPw
05/06/2014
Novo livro sobre Ética em Bibliotecas e Serviços de Informação em lançamento
PRÁTICAS ÉTICAS EM BIBLIOTECAS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO - Investigações brasileiras
Francisco das Chagas de Souza, Ana Claudia Perpétuo de oliveira da Silva (Organizadores)
"A presente obra marca, acima de tudo, um espaço reflexivo abrangente, constituindo referencial imprescindível para a reflexão ética de bibliotecários - em sua formação e em sua atuação profissional."
José Augusto Chaves Guimarães
UNESP-Marília
"Os trabalhos aqui reunidos enfocam os espaços em que atuam, como atuam e como poderiam atuar os profissionais bibliotecários em bibliotecas públicas, escolares, universitárias, empresariais e comunitárias. A ética que aqui se discute tem a ver com efeitos de condutas profissionais cujas causas decorrem das escolhas, conscientes ou não, que são feitas por todos os que atuam em bibliotecas e serviços de informação."
Francisco das Chagas de Souza
UFSC-Florianópolis
UFSC-Florianópolis
Editora Interciência
ISBN: 9788571933224
1.a Edição - 2014
Formato 16x23 cm, BROCHURA - 192 páginas
https://www.facebook.com/editorainterciencia?fref=ts
ISBN: 9788571933224
1.a Edição - 2014
Formato 16x23 cm, BROCHURA - 192 páginas
https://www.facebook.com/editorainterciencia?fref=ts
04/06/2014
Responsabilidade política do estudante e o futuro do profissional da informação
Com o título Responsabilidade política do estudante e o futuro do profissional da informação será realizado dos dias 20 a 26 de julho próximo o XXXVII ENEBD, em Brasília. Todos os estudantes de Biblioteconomia do Brasil deveriam ir lá para ajudar na discussão da construção de seu futuro profissional. Mais informações: http://www.enebd2014.fci.unb.br/
XV ENANCIB - 27-31 de outubro de 2014 em BH
Começou o período de submissão dos trabalhos para o XV ENANCIB. Mais detalhes: http://enancib2014.eci.ufmg.br/
12/03/2014
12-03-2014 :: Dia do bibliotecário requer mais que autoelogio
Eis um recorte de relatório de pesquisa que apresentei no final de 2013 e, nele, veja-se algo da prática profissional na BU-UFSC. O fato levantado, certamente, não coloca o bibliotecário que lá atua em boa posição diante da sociedade.
SOUZA, Francisco das Chagas de. (2013). Expressão de ética
profissional bibliotecária nos portais dos sistemas de bibliotecas
universitárias de IES sediadas nas regiões norte e nordeste do Brasil
classificadas como as dez melhores no ranking universitário da folha (RUF) -
2012 por qualidade em pesquisa. p. 34-37. Florianópolis, UFSC-CIN. (Relatório
de Pesquisa).
[...]
“Todas as IES que fazem parte da amostra
aqui examinada são entes vinculados ao Ministério da Educação - MEC e em anos
recentes caudatárias de recursos financeiros para implantar o Programa Reuni –
de Reestruturação das Universidades. A configuração dsse Programa em si já revela o precário cenário que lhe deu origem, isto é,
do crescimento sucessivo do ensino superior privado, que forçou o governo
federal a investir em novas vagas públicas para, ao menos, não ver em
progressiva redução percentual o atendimento público que, há muito tempo, está
em menos de 20% da oferta nominal de vagas. Desse modo, o grosso do recurso,
empregado de 2007 a
2013, ano de seu encerramento como fonte financeira adicional, foi canalizado
para a construção e recuperação de prédios e infraestrura de mobilidade, um
tanto para material de suporte ao ensino e laboratórios e a menor proporção
para a recuperação de acervos, sua ampliação e adequação das coleções às
demandas crescentes (Disponível em: http://reuni.mec.gov.br/. Acesso em: 07/12/2013).
Um
segundo aspecto, de relativo peso, também a ser considerado, é o entendimento
que a tal comunidade universitária, de forma geral, tem em relação às
finalidades e funções da biblioteca. Na etapa anterior da pesquisa, a única IES
que evidenciou todo o sentimento de valor que a biblioteca tem, traduzindo-o em
documentos oficiais que a regulamentam a partir de deliberações dos órgãos
centrais da Instituição foi a USP. Nas demais IES, em sua quase totalidade, há
alguma deliberação dos Conselhos Superiores ou de uma autoridade administrativa
com vínculo às reitorias, quando se trata da aplicação de punições aos usuários
ou meramente para legitimar o regulamento da biblioteca. Pela extensão com que
se manifesta essa cultura de desinteresse pela biblioteca, poder-se-ia designar
a maioria dessas chamadas comunidades universitárias, incluídos seus doutores
pesquisadores, membros de grupos de pesquisa, etc., como analfabetos
bibliotecários. Isto é, têm uma leve noção do que seja a biblioteca como um
lugar onde se encontra a informação, ou melhor, livros, mas pouca ou nenhuma
noção de como ela poderia operar de maneira mais funcional e com melhor
rentabilidade e maximização de benefício que decorreria em contraprestação aos
limitados investimentos financeiros realizados.
Decorrente
desse analfabetismo bibliotecário das comunidades universitárias, nas quais
também se insere o bibliotecário, incidirá um reflexo devastador na composição
qualitativa e quantitativa dos profissionais, assistentes e auxiliares atuantes
na biblioteca. Considerando a
necessidade de perfis crescentemente multidisciplinares, essas equipes tendem a
prosseguir como vítimas de um isolamento acadêmico, promovido pela ideia
generalizada do papel das BUs como bibliotecas depósito.
Exemplifica
essa vitimização, também autoforjada, embora não generalizável, o documento,
não debatido pela respectiva comunidade universitária e nem legitimado pelo
Conselho Superior da Instituição, que trata da política de desenvolvimento de
coleções do Sistema de Bibliotecas da UFSC (SIBI/UFSC), IES que ficou no nono
lugar pela qualidade da pesquisa, de acordo com o RUF – 2012. Esse documento,
do ano de 2012, é apresentado
como:
[…] um
instrumento para o planejamento e a tomada de decisões que oferece parâmetros
eficazes para a formação e a manutenção do acervo, com base nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão da Universidade, de modo que o SiBi esteja dotado
de ferramental e respaldo da comunidade acadêmica.
Na
página 4 desse documento, disponível em http://www.bu.ufsc.br/design/PolDesColecoes_SIBIUFSC.pdf e
acessado em 07/12/2013, encontra-se a seguinte afirmação:
A política de
desenvolvimento de coleções do SiBi/UFSC tem como objetivo geral definir e
implementar critérios para o desenvolvimento de suas coleções de objetos
informacionais. Os objetivos específicos são:
a) estabelecer
normas para seleção e aquisição de material informacional;
b) disciplinar
o processo de seleção, tanto em quantidade como em qualidade,
de
acordo com as características dos cursos oferecidos pela instituição;
c) atualizar
permanentemente o acervo, permitindo o seu crescimento e o seu
equilíbrio
nas áreas de atuação da instituição;
d) direcionar
o uso racional dos recursos financeiros;
e) determinar
critérios para duplicação de títulos;
f) estabelecer
prioridades de aquisição;
g) estabelecer
formas de intercâmbio de publicações;
h) traçar
diretrizes para a avaliação das coleções;
i)
traçar
diretrizes para o desbaste da coleção.
Além
de ser um documento que não representa uma deliberação do Conselho Superior da
Instituição, sendo meramente uma declaração de intenções da Biblioteca, essa
explicitação de objetivos padece de uma impropriedade, por ter sido plagiado de
um documento de política de outra biblioteca. E é mais grave ainda, por terem
sido transcritos os objetivos de um documento de política de coleções de uma
biblioteca pública, constituindo, por isso, reflexo da vitimização autoforjada,
ao revelar a má prática de uma equipe
profissional que não poderá, provavelmente, alegar desconhecimento da origem do
documento que foi plagiado.
O
documento originalmente plagiado pelos bibliotecários da UFSC pertence à
Biblioteca Municipal Simões de Almeida (tio), do município português de
Figueiró dos Vinhos, situado na região centro de Portugal (Disponível em: http://cm-figueirodosvinhos.pt/c/o-concelho-apresentacao.html. Acesso em: 07/12/2013).
Originalmente
denominado Política de desenvolvimento de
colecções da Biblioteca Municipal Simões de Almeida (Tio), pode ser lido há
mais de quatro anos em http://pt.scribd.com/doc/3742203/Politica-coleccoes-BM-Simoes-de-Almeida (último acesso em 0712/2013). Foi
elaborado em 2007 e, na página 1, expõe a finalidade e os objetivos principais
da política ali adotada nos seguintes termos:
Finalidade: definir critérios para o
desenvolvimento e actualização do seu acervo.
Principais objectivos:
• Estabelecer normas para selecção e
aquisição de documentos;
• Disciplinar o processo de selecção,
tanto em quantidade como em qualidade;
• Actualizar permanentemente o acervo,
permitindo o crescimento e o equilíbrio do mesmo;
• Direccionar o uso racional dos recursos
financeiros;
• Determinar critérios para duplicação de
títulos;
• Estabelecer prioridades de aquisição de
documentos;
• Estabelecer formas para a permuta de
publicações periódicas;
• Traçar directrizes para o expurgo de documentos;
• Traçar directrizes para a avaliação das
colecções.
É
peculiar que o documento adotado pelo SIBI/UFSC em 2012, como sua política de
desenvolvimento de coleções, não somente contenha plágio de documento com
propósito similar, formalizado por uma biblioteca pública, mas que mantenha a
mesma redação quanto aos objetivos, e que, além disso, conte com o mesmo número
de tópicos.
Se
a assim denominada comunidade universitária tende a dar pouca importância a sua
biblioteca universitária, evidentemente também se assujeita a tacitamente
confirmar esse tipo de má conduta profissional por parte de suas equipes
bibliotecárias. Isso denota um processo que parece se justificar, quando se
encontra relatos de como a comunidade universitária ou as autoridades
universitárias tendem a se comportar e é evidente que tudo isso, de forma menos
ou mais questionável, estará evidenciado nos discursos contidos nos portais
dessas bibliotecas ou sistemas bibliotecários”. [...]
10/02/2014
"Ética da martelada" - conduta do bibliotecário das IES públicas brasileiras na relação com o usuário?
Em dezembro de 2013 foi concluída a 2a. etapa da pesquisa “Percepções de valor e sentido do Código de Ética do profissional bibliotecário brasileiro – CEBB - para a vida profissional e social do profissional de biblioteconomia, atuante em bibliotecas de universidades públicas brasileiras”, estudo iniciado em 2012.
O título dado ao relatório desta segunda etapa foi: EXPRESSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIA NOS PORTAIS DOS SISTEMAS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DE IES SEDIADAS NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL CLASSIFICADAS COMO AS DEZ MELHORES NO RANKING UNIVERSITÁRIO DA FOLHA (RUF) - 2012 POR QUALIDADE EM PESQUISA.
Na primeira etapa, cujo relatório está acessível ao público em: http://eprints.rclis.org/18817/, estudou-se dez IES situadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Em síntese, ao se considerar os resultados encontrados nas duas etapas da pesquisa, somando vinte IES de todas as regiões do Brasil, dá para dizer que a prática bibliotecária nas universidades brasileiras tem por base a "ética da martelada"; isto se for possível extrapolar do teor do material examinado sua representatividade para o total de Universidades existentes em 2013, isto é, mais de 190 e menos de 200 -- .
O texto ainda não está público, mas a quem interessar pode-se enviar o arquivo.
O título dado ao relatório desta segunda etapa foi: EXPRESSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIA NOS PORTAIS DOS SISTEMAS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DE IES SEDIADAS NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL CLASSIFICADAS COMO AS DEZ MELHORES NO RANKING UNIVERSITÁRIO DA FOLHA (RUF) - 2012 POR QUALIDADE EM PESQUISA.
Na primeira etapa, cujo relatório está acessível ao público em: http://eprints.rclis.org/18817/, estudou-se dez IES situadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Em síntese, ao se considerar os resultados encontrados nas duas etapas da pesquisa, somando vinte IES de todas as regiões do Brasil, dá para dizer que a prática bibliotecária nas universidades brasileiras tem por base a "ética da martelada"; isto se for possível extrapolar do teor do material examinado sua representatividade para o total de Universidades existentes em 2013, isto é, mais de 190 e menos de 200 -- .
O texto ainda não está público, mas a quem interessar pode-se enviar o arquivo.
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